71,4 kg
Só na minha cabeça parva é que este pode ser um bom número. Mas o facto é que fiquei contente.
Hoje foi um dia calmo, por casa, cheio de armadilhas. Caí nalgumas, escapei de outras. Será que algum dia conseguirei voltar a ter uma alimentação sem falhas?
"Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade." - Pearl S. Buck
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Dia 4
71,6 Kg
Não é por o peso ter aumentado que hoje escrevo pouco. Sei que amanhã terá baixado (espero).
É só porque estou estoirada depois de um dia muito bem passado.
Não é por o peso ter aumentado que hoje escrevo pouco. Sei que amanhã terá baixado (espero).
É só porque estou estoirada depois de um dia muito bem passado.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Dia 3
70,7 Kg
Hoje foi dia de ficar por casa.
Ainda não fiz nada do que queria. O trabalho continua por fazer, as gavetas por arrumar e já comi demais.
Sem stress. O jantar há de ser um cházinho.
actualização - São 23.00h e só comi me#$a.
Hoje foi dia de ficar por casa.
Ainda não fiz nada do que queria. O trabalho continua por fazer, as gavetas por arrumar e já comi demais.
Sem stress. O jantar há de ser um cházinho.
actualização - São 23.00h e só comi me#$a.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Dia 2
70,7 Kg
Hoje voltámos a sair e a ir dar um grande passeio. Estou estoirada mas feliz.
A alimentação não foi perfeita mas tendo em conta que as refeições foram todas fora, acho que não foi má.
Hoje voltámos a sair e a ir dar um grande passeio. Estou estoirada mas feliz.
A alimentação não foi perfeita mas tendo em conta que as refeições foram todas fora, acho que não foi má.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Dia 1
71,6 Kg
Foi o máximo. Não vai passar daqui.
Foi um dia bom.
Comecei por deitar fora todos os restos do Natal. Tudo o que não dava para congelar, ou que depois de congelado iria parar à minha barriga depois de passar pela torradeira, micro-ondas ou outro aparelho do género, teve como destino o caixote do lixo. Sem contemplações de que há tanta gente com fome no mundo, de que até é pecado ou de alguém a dizer que a comida está boa e depois come. Já conheço o filme, acaba tudo devorado por mim. Enchi vários sacos que foram direitinhos para o caixote do lixo.
Comi bem, fiz todas as refeições certas e com juízo.
O marido está de férias, passeámos na praia, os miúdos brincaram divertidos e eu aproveitei para me mexer um bocado.
Agora é só repetir amanhã.
Só volto a comer menos bem na passagem de ano e mesmo assim, sem abusar.
Espero já ter voltado aos 60´s daqui a 15 dias.
Foi o máximo. Não vai passar daqui.
Foi um dia bom.
Comecei por deitar fora todos os restos do Natal. Tudo o que não dava para congelar, ou que depois de congelado iria parar à minha barriga depois de passar pela torradeira, micro-ondas ou outro aparelho do género, teve como destino o caixote do lixo. Sem contemplações de que há tanta gente com fome no mundo, de que até é pecado ou de alguém a dizer que a comida está boa e depois come. Já conheço o filme, acaba tudo devorado por mim. Enchi vários sacos que foram direitinhos para o caixote do lixo.
Comi bem, fiz todas as refeições certas e com juízo.
O marido está de férias, passeámos na praia, os miúdos brincaram divertidos e eu aproveitei para me mexer um bocado.
Agora é só repetir amanhã.
Só volto a comer menos bem na passagem de ano e mesmo assim, sem abusar.
Espero já ter voltado aos 60´s daqui a 15 dias.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Hoje escrevo...
Tudo na mesma como a lesma.
Não tenho escrito pois tenho sentido que a minha vida é um acumular de fracassos. Sinto-me uma fraca e tenho vergonha de mim. Dou por mim a evitar estar com pessoas porque estou gorda.
O importante é ter uma família que amamos e que nos ama.
O importante é ter saúde.
O importante é ter um emprego, um tecto, dinheiro para o essencial.
O importante é ter amigos.
Tudo o resto são futilidades.
Então por que é que o importante não me satisfaz? O importante não chega para eu me mostrar, para ser quem sou, para ser feliz.
Tenho a minha vida condicionada por um número na balança, pelos pneus que saltam para fora das calças, pelos casacos de inverno que já não apertam, pelas écharpes que tenho que usar para que não se vejam os botões quase a saltar.
Tenho tudo o que é importante mas não consigo sentir-me feliz. Tudo é desculpa para ficar fechada em casa. Tudo é pretexto para me fechar cada vez mais. E comer, comer, comer...
Quando tive a consulta marcada e a desmarcaram, encarei isso como um sinal. Não preciso de tomar porcarias para emagrecer. Dei-me três meses. Os três meses já passaram. Emagreci? Não, engordei. Sou mais saudável? Não. Tenho o colesterol alto, não durmo e sinto-me uma porcaria. A minha médica receitou-me uns comprimidos que não são para dormir mas dão sonolência, para não criar dependências. Continuo a passar a noite a acordar. Melhorou, consigo voltar a adormecer, sem os comprimidos já não voltava a dormir.
A minha querida Su perguntou-me como é que ia a vida na escola. Vai bem, dentro da normalidade. Muito trabalho que este ano tenho conseguido manter mais ou menos em dia. No início do ano, assumi para mim própria que não conseguia fazer tudo e fiz uma selecção. De início custou-me deixar uma série de coisas por fazer, mas não me pagam (e mal) para trabalhar 60 horas por semana. E mesmo com os cortes que estabeleci continuo a trabalhar bem mais do que o meu horário de trabalho.
Hoje desabafei, amanhã logo vejo.
Não tenho escrito pois tenho sentido que a minha vida é um acumular de fracassos. Sinto-me uma fraca e tenho vergonha de mim. Dou por mim a evitar estar com pessoas porque estou gorda.
O importante é ter uma família que amamos e que nos ama.
O importante é ter saúde.
O importante é ter um emprego, um tecto, dinheiro para o essencial.
O importante é ter amigos.
Tudo o resto são futilidades.
Então por que é que o importante não me satisfaz? O importante não chega para eu me mostrar, para ser quem sou, para ser feliz.
Tenho a minha vida condicionada por um número na balança, pelos pneus que saltam para fora das calças, pelos casacos de inverno que já não apertam, pelas écharpes que tenho que usar para que não se vejam os botões quase a saltar.
Tenho tudo o que é importante mas não consigo sentir-me feliz. Tudo é desculpa para ficar fechada em casa. Tudo é pretexto para me fechar cada vez mais. E comer, comer, comer...
Quando tive a consulta marcada e a desmarcaram, encarei isso como um sinal. Não preciso de tomar porcarias para emagrecer. Dei-me três meses. Os três meses já passaram. Emagreci? Não, engordei. Sou mais saudável? Não. Tenho o colesterol alto, não durmo e sinto-me uma porcaria. A minha médica receitou-me uns comprimidos que não são para dormir mas dão sonolência, para não criar dependências. Continuo a passar a noite a acordar. Melhorou, consigo voltar a adormecer, sem os comprimidos já não voltava a dormir.
A minha querida Su perguntou-me como é que ia a vida na escola. Vai bem, dentro da normalidade. Muito trabalho que este ano tenho conseguido manter mais ou menos em dia. No início do ano, assumi para mim própria que não conseguia fazer tudo e fiz uma selecção. De início custou-me deixar uma série de coisas por fazer, mas não me pagam (e mal) para trabalhar 60 horas por semana. E mesmo com os cortes que estabeleci continuo a trabalhar bem mais do que o meu horário de trabalho.
Hoje desabafei, amanhã logo vejo.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
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