sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Minha querida balança


Minha querida balança, tens estado comigo nas horas boas e nas horas más. Todos (quase) os dias eu te piso e tu só me devolves o reflexo da minha alimentação. No entanto, eu culpo-te da minha gula e das minhas fraquezas.
Apesar de estares sempre pronta para mim, de vez em quanto eu resolvo abandonar-te. Mostro-te toda a minha ingratidão e fujo de ti.
Mas eu não posso mais viver sem ti. Não vou mais evitar-te e vou usar-te as vezes que tu chamares por mim.

1 comentário:

Alexandra disse...

:) Ela pode ser a nossa maior aliada... É só um ponto de vista:)
Abraços