domingo, 14 de março de 2010

Balanço da 2ª semana

Comecei a minha segunda semana do desafio muito bem. Decidida a pôr para trás as resistências (preguiça) que tenho em relação ao exercício. No entanto, acho que esta foi uma das semanas mais difíceis por que passei e fui-me muito abaixo. Apesar de já ter passado por escolas com ambientes muito violentos, ter conhecido crianças com vidas indescritíveis, ter feito várias participações e trabalhado em conjunto com o CPCJ, pela primeira vez na minha vida tive que participar uma situação que sabia que daria em processo disciplinar contra um aluno. Custou-me horrores. Chorei muito. Mas estava em causa a segurança de muitas outras crianças e há um ponto em que tem que se traçar um limite. Mas toda esta situação mexeu muito comigo, ao fim e ao cabo, acabo por passar muitas horas com esta criança, todos os dias. Ao fim de alguns anos, embora eu saiba que ele não é meu filho e que faz parte do meu trabalho, há laços afectivos que estão criados. Apesar de não me sentir responsável pelos seus actos, sinto que o traí e ao mesmo tempo sinto uma desilusão enorme por ele ter feito o que fez. O tempo ajudará a sarar as mágoas e Deus há de me ajudar a ajudar aquela criança.
Apesar do desafio não ter corrido bem e de eu ter pontuado pouco (159), já vi que foi uma das pontuações mais baixas da semana, continuo a perder peso. E isso é uma boa notícia.
Agora só em jeito de desabafo. Tenho uma "amiga" que passa a vida a falar mal dos outros. A única conversa que ela tem é para criticar alguém (que não está presente). Tem sempre um motivo de queixa. O preferido dela é criticar outra "amiga" pelo comportamento dos seus filhos e pela falta de vigilância que lhes presta. Ora desta vez o encontro calhou ser em minha casa. Não é que a primeira, a que diz mal de tudo e de todos, chegou, sentou o rabo no sofá e não voltou a levantá-lo enquanto os vândalos dela me destruíam a casa. Tive que passar a tarde atrás deles, sem querer dizer nada, para que não se magoassem nem fizessem grandes estragos. Se não contarmos com as meninas, quem se portou melhor até foram aqueles de quem ela diz mal. Quanto a mim já disse ao meu marido, aqueles putos não voltam a entrar cá em casa. Ele que invente as desculpas que quiser, aqui eles não voltam.
Os meus filhos não são nenhuns santos, portam-se mal como qualquer criança, mas sabem que em casa dos outros têm que ter um comportamento exemplar. E cumprem. E se por acaso tentam fazer das deles, eu ponho-os na linha. Ou eu, ou o meu marido estamos sempre a ver o que eles estão a fazer, assim como os nossos amigos que têm filho fizeram. Aquela gaja, nem quando as coisas se passavam à frente dela, foi capaz de os mandar estar quietos.
Não sei por que nunca tinha reparado nisto, acho que a última vez que estiveram cá tantos miúdos e que estes vieram, pelo menos o mais novo ainda era bebé. Agora compreendo uma situação muito estranha que aconteceu, em que combinámos jantar todos (o nosso grupo de amigos e filhos) e calhou em casa de uma de nós que diz que enviou SMS a convidar e a outra (a dos pirralhos terroristas) diz que não foi porque nunca o recebeu... A que ia fazer o jantar foi mais esperta do que nós todos e eu, quando voltar a calhar-me a mim, farei o mesmo.

2 comentários:

Erase Pounds disse...

Pirralhos insuportáveis a mim tiram-me do sério. Ainda por cima não tenho filhos e ter que aturar os dos outros dá-me medo!! Haja paciência para amigas assim, que vêem a palha nos olhos dos outros e não vêem a trave nos seus próprios olhos. Beijinhos

Cinthia disse...

hehehe pirralhos terroristas, esses são perigosos! kkkkkkkkkkk bjssssssssss